Créditos da foto: Fernanda Romero

Créditos da foto: Fernanda Romero

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Educação pra vida

Sabe aquelas músicas que narram sem tirar nem pôr uma situação ou fase da sua vida? Pois é, uma delas na minha vida é do Kid Abelha, "Educação Sentimental II", eu tinha 16 anos (ou 17, 18...?). É, as coisas realmente passam. 

Hoje, alguns aninhos depois, trago ela à tona novamente, mas sob um outro olhar e por outro motivo (Uau, evolução humana, avance uma casa!). Alguns trechos dela:

A vida que me ensinaram
Como uma vida normal
Tinha trabalho, dinheiro, família, filhos e tal
Era tudo tão perfeito
Se tudo fosse só isso
Mas isso é menos do que tudo
É menos do que eu preciso

Agora você vai embora
E não eu sei o que fazer
Ninguém me explicou na escola
Ninguém vai me responder

A quem eu devo perguntar
Aonde eu vou procurar
Um livro onde aprender
A você não me deixar

Hoje, 20 anos depois que essa letra foi escrita - graças a Deus e toda a modernidade a que estamos vivenciando - muita coisa mudou. Ou está em passos largos para.
Uma vida normal pode sim ter um emprego que você trabalha o dia inteiro de pijamas na sua casa, sem precisar sair de sua casa faça-chuva-ou-faça-Sol e bater cartão na empresa todo santo dia.

Uma vida normal pode sim ter família, filhos e tal: mamãe, papai, filhinho. Ou não. Pode ter mamães e filhinho. Papais e filhinho. Ou só mamãe e filhinho. Ou só papai e filhinho.

Mas o que realmente fica evidente nestes trechos é a tão simples e tão sonhada “perfeição” a que as pessoas a seu redor se referiam, naquele momento, era o que ela menos desejava. Que o realmente essencial pra vida dela, o amor que se foi e toda dor que estava sentindo, a escola e os livros não a ensinaram como lidar com toda aquela situação.

Análises de letras de música a parte, hoje, sociedade contemporânea, percebo que existem alguns pequenos movimentos que, com muita sensibilidade na veia, estão percebendo a necessidade de emergirem conhecimentos pra vida. 

Essa é a Educação do Futuro. Colocar conhecimentos teóricos na prática. Fazer sentido. Aprender aquilo que realmente precisamos pra viver bem.
Informação na era Google é simples. A questão é o que fazer com ela.

Nessa empreitada, algumas plataformas bem bacanas - feitas por gente mais bacana ainda – trazem justamente essa proposta: ensinar aquilo que a escola não ensina.
Fritar um ovo sem furar a gema. Trocar um chuveiro. Administrar seu próprio tempo. Quem nunca se deparou com pequenas questões da vida como essas?
Partindo do principio de que todos nós temos algo a aprender ou ensinar nessa vida, a ideia do site “A Grande Escola”: www.agrandeescola.de é justamente unir pessoas que querem ou aprender, ou ensinar, sendo ora aluno, ora professor. Ou só aluno. Ou só professor.

Esse mesmo espírito de colaboração é a essência do Cinese: www.cinese.me
Com cursos que vão de “Jornalismo de Dados”, “Oficina de Poesia”, “Como fazer uma massa perfeita” ou “Encontro de Mulheres Incríveis” e temas que vão de política, cotidiano, Artes, religião e sexo, a plataforma propõe encontros que a gente sempre sai diferente do que entra. Vale muito!

Se você tem uma habilidade incrível que queira dividir com outras pessoas. Ou uma questão que te persegue há tempos e que a escola nunca te ensinou e você nunca teve a oportunidade de perguntar, ir atrás, compartilhar com outras pessoas, quem sabe essa não é a chance.

E como também canta o Kid desde os anos 80, nesses cursos você não vai encontrar a Fórmula do Amor, aquela, a tão procurada com certeza já bem antes desse tempo, que mesmo sabendo o gesto exato e como se deve andar - ainda - não faz nenhum efeito, mas com certeza muita coisa bacana dá pra extrair desses encontros. 







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